O LIVRO NEGRO DO COMUNISMO
Crimes, terror e repressão
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JEAN-LOUIS PANNÉ,
ANDRZEJ PACZKOWSKI,
KAREL BARTOSEK,
JEAN-LOUIS MARGOLIN
com a colaboração de Remi Kauffer,
Pierre Rigoulot,
Pascal Fontaine,
Yves Santamaria e Sylvain Boulouque
Tradução CAIO MEIRA
BERTRAND BRASIL
.
Outubro de 1917: o golpe de estado bolchevique significou bem mais do que a queda do czarismo e a subida
ao poder de um grupo de políticos idealistas. A revolução liderada por Lenin tornou-se o ícone que representaria o
começo de uma nova era para a humanidade, anunciando uma sociedade mais justa e um homem mais consciente de
sua relação com seu semelhante.
Novembro de 1989: a queda do Muro de Berlim e a consequente abertura dos arquivos dos países comunistas
apareceram para o mundo como a derrocada final do sonho comunista.
O LIVRO NEGRO DO COMUNISMO traz a público o saldo estarrecedor de mais de sete décadas de
história de regimes comunistas: massacres em larga escala, deportações de populações inteiras para regiões sem a
mínima condição de sobrevivência, expurgos assassinos liquidando o menor esboço de oposição, fome e miséria
provocadas que dizimaram indistintamente milhões de pessoas, enfim, a aniquilação de homens, mulheres, crianças,
soldados, camponeses, religiosos, presos políticos e todos aqueles que, pelas mais diversas razões, se encontraram no
caminho de implantação do que, paradoxalmente, nascera como promessa de redenção e esperança.
Os autores, historiadores que permanecem ou estiveram ligados à esquerda, não hesitam em usar a palavra
genocídio, pois foram cerca de 100 milhões de mortos! Esse número assustador ultrapassa amplamente, por exemplo, o
número de vítimas do nazismo e até mesmo o das duas guerras mundiais somadas. Genocídio, holocausto, portanto,
confirmado pelos vários relatos de sobreviventes e, principalmente, pelas revelações dos arquivos hoje acessíveis.
O terror - o Terror Vermelho - foi o principal instrumento utilizado por comunistas tanto para a tomada do
poder quanto para a sua manutenção, e também por grupos de oposição que jamais chegaram ao governo. Os fatos
demonstram: o terrorismo de oposição e o terrorismo de Estado, com frequência praticados contra o seu próprio povo,
são as grandes características do comunismo no século XX.
Obstinados, pragmáticos, carismáticos, os líderes comunistas, que guiariam o mundo a seu destino inelutável,
têm revelada a sua face sombria: Lenin, Stalin, Mao Zedong, Pol Pot, Ho Chi Minh, Fidel Castro e muitos outros
tornam-se os responsáveis diretos pelas atrocidades cometidas em nome do ideal comunista. Sob seus olhares zelosos,
os "obstáculos" - qualquer homem, cidade ou povo - foram sendo exterminados com violência e brutalidade.
O LIVRO NEGRO DO COMUNISMO não quer justificar nem encontrar causas para tais atrocidades.
Tampouco pretende ser mais um capítulo na polêmica entre esquerda e direita, discutindo fundamentos ou teorias
marxistas. Trata-se, sobretudo, de dar nome e voz às vítimas e a seus algozes. Vítimas ocultas por demasiado tempo
sob a máquina de propaganda dos PCs espalhados pelo mundo. Algozes muitas vezes festejados e recebidos com toda a
pompa pelas democracias ocidentais.
Todos que de algum modo tomaram parte na aventura comunista neste século estão, doravante, obrigados a rever as
suas certezas e convicções.
Encontra-se, assim, uma das principais virtudes deste livro: à luz dos fatos aqui revelados, o Terror Vermelho
deve estar presente na consciência dos que ainda creem num futuro para o comunismo.
Como um ideal de emancipação e de fraternidade universal pode ter-se transformado, na manhã seguinte ao
Outubro de 1917, numa doutrina de onipotência do Estado, praticando a disseminação sistemática de grupos inteiros,
sociais ou nacionais, recorrendo às deportações em massa e, com demasiada frequência, aos massacres gigantescos? O
véu da denegação pode enfim ser completamente destruído.
A rejeição do comunismo pela maioria dos povos em
questão, a abertura de inúmeros arquivos que ainda ontem eram secretos, a multiplicação de testemunhos e contatos
trazem o foco para o que amanhã será uma evidência: os países comunistas tiveram maior êxito no cultivo de
arquipélagos de campos de concentração do que nos do trigo; eles produziram mais cadáveres do que bens de consumo.
Uma equipe de historiadores e de universitários assumiu o empreendimento - - em cada um dos continentes e
dos países envolvidos - - de fazer um balanço o mais completo possível dos crimes cometidos sob a bandeira do
comunismo: os locais, as datas, os fatos, os carrascos, as vítimas contadas às dezenas de milhões na URSS e na China,
e aos milhões em pequenos países como a Coreia do Norte e o Camboja.
8O ANOS APÓS O GOLPE DE ESTADO BOLCHEVIQUE, O PRIMEIRO LIVRO DE REFERÊNCIA
SOBRE UMA TRAGÉDIA DE DIMENSÃO PLANETÁRIA.
NUMEROSOS TESTEMUNHOS, MAPAS DOS "GULAGS" E DAS DEPORTAÇÕES, 32 PÁGINAS DE
FOTOGRAFIAS.
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PARA LER O LIVRO NA INTEGRA ACESSE O LINK ABAIXO
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