segunda-feira, 11 de junho de 2012

CARTA DE ALFORRIA


CARTA DE ALFORRIA
(João 8:32)

Eu vivia acorrentado
Era escravo e não sabia
Mas Jesus me concedeu
Minha carta de alforria

É triste saber que existe
A corrente em fantasia
Que ilude e até encobre
Nossa carta de alforria

É triste ver na corrente
Tanta gente, noite e dia
Sendo livre, mas escravo
Tendo carta de alforria

A corrente é tão perfeita
Que some na Correria
Quem pára, vê que precisa
De uma carta de alforria

Há quem só pense em dinheiro
Outros só em fantasia
E terminam por não ver
Cristo, carta de alforria

O viver é uma arte
Que requer sabedoria
Nascer de novo é preciso
Pra ter carta de alforria

Tem gente dificultando
E trocando por Maria
Quem na verdade assinou
Nossa carta de alforria

Jesus tem sido trocado
Por mito e filosofia
Que não prova que assinou
Nossa carta de alforria

Jesus Escreveu com sangue
No momento que morria
Ressuscitando assinou
Nossa carta de alforria

Nesses tempos de angústia
Quando mais o amor esfria
É preciso ter a mão
Sua carta de alforria

É preciso se apressar
E apanhar enquanto é dia
Pois o prazo vai findar
Para a carta de alforria

Eu consegui alcançar
E largar, jamais, um dia
Nunca mais eu vou deixar
Jesus, carta de alforria

Onir Francisco Damas

Nenhum comentário:

Postar um comentário