quarta-feira, 28 de junho de 2017
domingo, 8 de janeiro de 2017
EU ODEIO POLITICA?!?!?!
*EU ODEIO POLÍTICA ?*
POR GISA ANDRANDE.
Posicionamentos radicais sobre temas polêmicos ou alarmismo acrescentam em que?

Isso só acontece porque mingúem faz a PERGUNTA CHAVE:
O que o parlamentar que elegi tem feito pra realmente EVOLUIR e TRANSFORMAR A REALIDADE.
Um político não ter sido pego roubando ou não votou em algo polêmico como IPTU não significa que é um bom político.
Estao país onde devolver uma carteira encontrada na rua sem mexer no dinheiro vira notícia, um país onde honestidade é diferencial e não padrão.
E tem como mudar isso?
Pegue essa sua pretensa consciência política, essa que você usa pra reclamar da situação atual de CONTAGEM e da má qualidade dos nossos políticos, e torne-a REAL! Comece a acompanhar de verdade a política, entre no site www.contagem.mg.gov.br e no cmc.gov.br interaja. Entenda e acompanhe as votações e o orçamento, o que tem, pra onde vai, como e quando vai.
Se envolva com sua associação de bairro, seja um líder comunitário coerente. Comece a descobrir pessoas com potencial para trabalhar em prol da cidade com ideias criativas e plausíveis e incentive-as à fazer isso.
Como eleitor e militante, use a rede social como ferramenta poderosa na propagação de propostas, ideias e causas e ideais. Mas de forma ORGANIZADA.
Você, como eleitor ou apoiador de um político , será o melhor instrumento na conquista do real ideal da sua região.
Ter ódio da política e votar em corrupto é a mesma coisa que ser alérgico a camarão
🍤 e comer uma torta do mesmo, que lhe foi oferecida. Te faz mal, mas ta comendo por cortesia.

O que tá errado ao seu lado?
BURACO
DRENAGEM
MATO
LOTE VAGO
CÓRREGO COM ESGOTO
ILUMINAÇÃO
REDUTOR DE VELOCIDADE
COMO MELHORAR A SAUDE, O ESPORTE,
A SEGURANCA, O COMÉRCIO E ETC.
BURACO
DRENAGEM
MATO
LOTE VAGO
CÓRREGO COM ESGOTO
ILUMINAÇÃO
REDUTOR DE VELOCIDADE
COMO MELHORAR A SAUDE, O ESPORTE,
A SEGURANCA, O COMÉRCIO E ETC.
Trabalhe. Sente frente ao computador e enumere os reais problemas do seu bairro. Reúna com a associação e trace um plano de metas para 2017. E junto com o GESTOR REGIONAL construa e ajude no CAMINHO onde queres CHEGAR.
Faça isso e talvez vc descubra quem vc é:
*UM AGENTE QUE AMA FAZER O BEM COMUM.*
Gisa Andrade
CIGANOS TEM DIREITO COMO QUALQUER CIDADAO BRASILEIRO
DIREITOS HUMANOS
OS ROMA - ROM, SINTI, CALON - conhecidos como CIGANOS.
O termo "cigano" é uma expressão criada na Europa do Século XV, para designar povos nômades (ou cujo nomadismo constituía característica de seu modo de viver), e que a si próprios chamam de ROM, SINTI ou CALON.
Hoje, na Europa e nos Estados Unidos, a expressão "cigano" (gypsy, tsigane, zingaro, etc.) é evitada pelos ciganólogos não-ciganos, os quais preferem a expressão geral adotada pelos movimentos de afirmação dessa etnia, adotando a expressão ROMA. Entretanto, costuma-se distinguir pelo menos três grandes grupos: (1) os ROM, ou Roma, que falam a língua romani; são divididos em vários sub-grupos, com denominações próprias, como os Kalderash, Matchuaia, Lovara, Curara etc..; são predominantes nos países balcânicos, mas a partir do Século XIX migraram também para outros países europeus e para as Américas; (2) os SINTI, que falam a língua sintó e são mais encontrados na Alemanha, Itália e França, onde também são chamados Manouch; (3) os CALON ou KALÉ, que falam a língua caló, tido como "ciganos ibéricos", que vivem principalmente em Portugal e na Espanha, onde são mais conhecidos como Gitanos, mas que no decorrer dos tempos se espalharam também por outros países da Europa e foram deportados ou migraram inclusive para a América do Sul.
O desconhecimento que as pessoas têm dos ciganos faz com que sejam vistos por estereótipos, com tratamento assemelhado ao dispensado aos bandidos e ladrões.
A Constituição de 1988 traz uma extraordinária abertura de tratamento para os ciganos, os quais estão abrangidos pelos artigos 215 e 216, que mandam preservar, proteger e respeitar o patrimônio cultural brasileiro. Este patrimônio é constituído pelos modos de ser, viver, se expressar e produzir de todos os segmentos que formam o processo civilizatório nacional.
A propósito, o Decreto Nº 1.494, DE 17 DE MAIO DE 1995 (DOU 18.05.1995), que regulamenta a Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991, estabelece a sistemática de execução do Programa Nacional de Apoio à Cultura - PRONAC, diz no seu art. 3º que, para efeito da execução do Pronac, consideram-se: VIII - patrimônio cultural: conjunto de bens materiais e imateriais de interesse para a memória do Brasil e de suas correntes culturais formadoras, abrangendo o patrimônio arqueológico, arquitetônico, arquivístico, artístico, bibliográfico, científico, ecológico, etnográfico, histórico, museológico, paisagístico, paleontológico e urbanístico, entre outros", e especifica como segmentos culturais (XIII) a j) cultura negra; e l) cultura indígena. Por que não m) a cultura cigana? Porque, lamentavelmente, ainda falta o reconhecimento do Governo do Brasil, e o tratamento igualitário, entre as minorias.
Os ROMA - Calon, Rom ou Sinti - qualificam-se como minorias étnicas. Formam uma sociedade comunitária à parte, com sua ética e seus códigos de conduta. E, como convivem com a sociedade sedentária, formal, organizada, são forçados a aceitar as normas desta sociedade. Adotam-se muitos nomes. É comum serem batizados várias vezes.
São vítimas de muitos preconceitos. Para os citadinos, cigano muitas vezes é sinônimo de esperto, de vagabundo, ou de ladrão. Esse ranço histórico é cultivado, inclusive, pela literatura em torno de estórias e histórias vividas ou imaginadas. Assim como os judeus, ou os índios, ou os negros, ou os pobres, os ciganos são discriminados na sociedade.
Como toda minoria étnica (ou religiosa, ou lingüística), os ciganos têm direitos fundamentais. O primeiro deles é o direito de não ser objeto de discriminação. E a discriminação ocorre quando os ciganos recebem tratamento distinto do concedido aos não ciganos, unicamente em razão de sua pertinência a seu grupo étnico.
Quais são os problemas que mais os afetam?
Não têm acesso ao registro civil de nascimento, nem de óbito. Seu nomadismo serve de pretexto aos titulares dos cartórios para dificultar e mesmo impedir sejam lançados os nascimentos dos filhos e filhas de ciganos. Não têm direito de estacionar suas caravanas, e estabelecer acampamentos provisórios, sem serem molestados pelas polícias, e autoridades locais. Suas crianças não têm direito de frequentar escolas, por conta da sua maneira de viver. E quando se sedentarizam, vêem seus filhos serem tratados como cidadãos de segunda classe, porque seus valores culturais não são conhecidos nem são respeitados.
E nesse sentido, o que diz a lei, sem que ninguém a faça cumprir? A Lei Nº 9.394/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, manda, em seu art. 26, que " Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela", havendo ainda determinação, no § 4ºdesse dispositivo legal, de que "O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia".
Por que não aproveitar experiências avançadas de outros países, no campo do respeito aos direitos das minorias, e entre estas, dos ciganos? Portugal, por exemplo, já tem grandes avanços, com a facilidade de ter tudo na mesma língua materna que o Brasil, e com a possibilidade de utilização de troca de experiência, que enriqueça o esforço do Brasil, para respeitar efetivamente os direitos humanos de todos.
É papel do governo, mas igualmente de cada um de nós, sustentar que os direitos humanos de todos também devem incluir os direitos humanos dos ciganos.
Ciganos Calon, povo brasileiro e Claudia Maylla em Contagem
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CLAUDIA MAYLLA |
Os ciganos Calon fazem parte da história do Brasil, eles chegaram no ano de 1554 trazendo seu jeito exótico e diferente de ser. Calon ou Kalé e são também conhecidos por ciganos ibericos porque viviam na Espanha e em Portugal e depois se espalharam pela Europa e América do Sul.
Quase não se tem documentos da história cigana, o jeito nômade de viver e os hábitos dificultam os registros e por isso surgem tantas lendas e crenças trazendo a incompreensão sobre a verdadeira cultura cigana, culminando na perseguição religiosa, cultural, politica e racial.
O Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros contou com a participação especial de uma familia de ciganos do segmento Calon: Casal Carlos Calon e Maura Piemonte, filhas Zingara e Barbara e o neto Douglas Calon. Carlos Calon e Maura Nei Piemonte são representantes do Conselho Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (CNPCT).
Eles formam o grupo musical Calon Show, criado com o objetivo de difundir a cultura cigana e uma forma de mostrar ao mundo o que é realmente e o que fazem os ciganos. Segundo Maura, a musica chama a atenção e oferece espaço onde podem falar da discriminação sofrida em 459 anos de sofrimento.

Maura comenta:
- A nossa exclusão social é muito grande, mostrar o estereótipo é bom e a realidade do dia a dia, porem o governo não sabe quem somos, quantos somos e o que queremos, ainda somos um povo a parte e temos a necessidade de uma identidade.
A família de Maura veio da Italia para Argentina e depois para o Brasil. Maura Calon sofreu na pele essa discriminação quando seus avós foram assassinados friamente. Ainda hoje é uma familia nômade, porem tem uma residência fixa no Estado de São Paulo. Parte dessa familia reside em Brasilia em Sobradinho onde tem a primeira escola cigana dentro do acampamento. e possui reconhecimento.

Maura diz:
- Minha filha foi discriminada na escola pelo professor quando fez ela ir a frente e mostrar que era diferente , que tinha ouro na boca. depois disso quis estudar Direito para conhecer as leis, até ja passou no vestibular.
A finalidade principal da criação do grupo musical é nas viagens despertar a curiosidade geral sobre a cultura e ser um meio para falar do povo cigano.
- Não dá para ficar vivendo a beira da estrada, analfabeto. A gente entra no município e alguns nos pedem pra sair, como a prefeitura de Poços de Caldas me deu 12 horas para sair da cidade. O governo municipal que não respeita a lei federal.
A familia Calon se preocupa com a situação dos acampamentos ciganos por todo o Brasil:
- Fazemos parte da construção desse pais, como carteiros e ainda os ciganos foram usados para caçar negros que fugiam das fazendas, porem em defesa dos negros os ciganos ajudavam na fuga para os quilombos.
Os ciganos são conhecidos como analfabetos, pessoas de má indole, trambiqueiros e outros, e o trabalho da familia Calon é feito no sentido de se acabar com estereotipo:

- A única coisa que quero é que meus netos tenham o direito a cidadania, o direito de ser brasileiro, de não precisar esconder o sorriso com dentes de ouro e que possamos ser tratados e reconhecidos como todos brasileiros são.
Olhos marejados ela conclui:
- Meu povo hoje no Brasil é uma grande pedra de diamante e precisa ser lapidada, está cheio de fuligem, de terra, ele precisa de oportunidade para se limpar, de ser reconhecido dentro das leis, tendo o direito até mesmo de ser preso, porque ainda somos executados.
Durante o evento "Direito de Consulta dos Povos e Comunidades Tradicionais no XIII Encontro de Culturas da Chapada dos Veadeiros, a familia Calon teve oportunidade de falar de suas dificuldades como a infiltração de pessoas que se passam por ciganas e conseguem projetos do governo federal, fazem um alerta para que o governo seja cuidadoso na identificação de quem realmente é cigano.
Mais uma vez a familia Calon deu seu recado na música e dança belissimas, na fala firme exigindo que o povo cigano seja realmente reconhecido como povo brasileiro.
ESCRITOR MANOELZINHO VISITA OS CALONS E CONHECE CLAUDIA MAYLLA LIDERANÇA CIGANA
EM CONTAGEM

Estive visitando a comunidade cigana " CIGANOS CALONS ESTRELA DO ORIENTE " a convite da liderança cigana Cláudia Maylla...onde pude conhecer de perto sofrimento e necessidades deste povo e cultura magnífica. ..São gente da gente como a gente apenas distanciada da gente pelo preconceito mas estão no meio da gente e próximo da gente...conhecer los. ..ajudar los...É a primeira ação para combate ao preconceito à uma minoria que tem muito à nos ensinar.



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